Até o ano passado, quando tinha que preparar uma homilia, usava uma estratégia semelhante à que uso para redigir textos acadêmicos. Primeiro, rabiscava um esboço num papel, organizando argumentos e tópicos. O problema é que, em geral, isso me levava a textos complexos. E complexidade adequada para texto escrito nem sempre é adequada para discurso a ser falado. Mudei o modo de fazer nestes últimos meses. Em vez de começar com papel, começo com pensamento. Estruturo todo o sermão no pensamento. Se eu não conseguir fazer isso, é porque também não vou conseguir reproduzir a reflexão oralmente sem ler o texto. Então, depois de pensado todo o texto, recorro à escrita. O texto passa a ter uma forma final, que, na verdade, não vai ser aquela a ser recebida pelos ouvintes. Antes de proferir o sermão, faço um esquema a caneta só com os passos dos argumentos básicos. É esse papel que fica no púlpito. O texto do sermão fica fechado por ali. Se estivesse à vista, seria grande a tentação de ler simplesmente. Então, o texto que foi pensado e que virou texto é, agora, falado, com a esperança de que torne a ser pensamento na mente do ouvinte. Funciona? Não sei. Sei que os textos estão muito mais simples e digeríveis do que costumam ser meus textos que já nascem na escrita. Observação 1: Não sigo estrutura retórica padrão. Observação 2: A dinâmica do discurso (inclusive na questão Lei e Evangelho) está pensada para uma comunidade específica e real. O DEUS QUE NOS CONHECE É O DEUS QUE NOS CONDUZ Sl 139.1-10, Jo 1.43-51
SER PARTE DA MISSÃO DE DEUS COMO GENTE COMUM Sl 62, Jn 3.1-5,10, 1Co 7.29-35, Mc 1.14-20
A OBRA DE SALVAÇÃO COMO DESEJO DE CRISTO E NOSSA FELICIDADE Sl 111, Dt 18.15-20, Mc 1.21-28
DEUS, AQUELE QUE CULTIVA ESPERANÇA Is 40.21-31, Sl 147.1-11, Mc 1.29-39
0 Comments
Leave a Reply. |
AutorCesar M. Rios Histórico
September 2018
Assuntos
|