ESTUDO BÍBLICO SOBRE AUTOCONTROLE[1] Cesar M. Rios 1. Cada grupo (2) descreve o objeto da figura que recebeu sem utilizar a palavra “controle” ou o verbo “controlar”. [Figura 1) Marionete; Figura 2) Carrinho de Controle Remoto] 2. Perguntas: O que há em comum entre os dois? Qual o tema do estudo? Alguém faz ideia? 3. Um grupo lê o relato de Gênesis 39.6-17, enquanto outro grupo lê o relato de Juízes 16.4-21. Em conjunto, o grupo pensa como poderá contar ao outro grupo a história narrada de modo bem breve. E deve obrigatoriamente usar na “contação” a palavra AUTOCONTROLE. 4. Breve exposição do moderador: Autocontrole é parte importante da vida de qualquer pessoa. Mas é algo que se percebe mais quando falta. É como água. Você nem lembra que, geralmente, tem água disponível para beber. Mas, aí, vem a sede e acabou a água na garrafa! Como faz falta! Depois de fazermos algo movidos por um desejo que não controlamos, por raiva momentânea ou desespero, por vezes, paramos e pensamos: “Caramba! Eu devia ter me controlado!” ou “Se eu tivesse parado para pensar!”. O tal autocontrole faz tanta falta para vivermos uma vida boa, sem fazermos mal para nós mesmos e para os outros que nos cercam, que ele aparece na Bíblia de forma bem especial. Uma vez, acontece no livro de Atos (24.24-25). O apóstolo Paulo estava preso, e o governador Félix (junto com sua esposa) chama-o para que falar mais a respeito da fé em Jesus Cristo. Paulo vai lá e fala “sobre a justiça, o autocontrole e o julgamento vindouro”. Espera, chamam o sujeito para falar da fé em Jesus e ele coloca autocontrole na conversa? Deve ser coisa importante para ser cristão então! Será que só gente muito “autocontrolada” pode ser cristã? Será que o cristianismo que Paulo pregava exigia como pré-requisito para o fiel o autocontrole? Não é isso! Se lemos um trecho de uma carta escrita pelo mesmo Paulo, a coisa fica mais clara. Vamos a Gálatas 5.22-25. O autocontrole aparece nessa lista que mostra o que é o “fruto do Espírito” em nossa vida! Paulo já havia mencionado que os cristãos gálatas já haviam recebido o Espírito Santo (Gl 3.2). Agora, ele está falando de consequências do Espírito na vida prática das pessoas. Uma parte da consequência é o autocontrole. Ou seja, o autocontrole não é condição para receber o Espírito e ser filho de Deus. É uma consequência! Esse fruto do Espírito faz parte do que nós somos como cristãos (“vivemos no Espírito”) e pode, naturalmente, fazer parte da forma como agimos no dia a dia (“andemos no Espírito”). E o que podemos fazer se reconhecemos que o autocontrole, mesmo sendo fruto do Espírito, não parece perfeito em nossas vidas? Primeiro, precisamos reconhecer que a perfeição só virá nos Céus, depois desta jornada aqui. Em segundo lugar, podemos descobrir em Gl 6.7-8, que podemos semear para o Espírito, de modo a colhermos para a vida eterna. Uma forma de entender esse semear é pensar na forma como investimos atenção para as coisas do Espírito. Ou seja, podemos nos expor mais à Palavra de Deus, porque o Espírito Santo age por meio dela para produzir fruto em nós, em vez de investirmos atenção em coisas que produzem dano a nós e ao próximo. Isso tudo é uma bênção, um cuidado de Deus para nós, e não um teste que Deus aplica. Ele só quer, além de nos perdoar, nos ajudar a vivermos melhor, e não nos avaliar para nos aprovar ou reprovar. Afinal, a aprovação já foi garantida por Jesus na cruz para todos nós. É bom, então, poder viver, com ajuda de Deus, uma vida melhor. 5. Conversa livre a respeito do AUTOCONTROLE. Faltando motivação para falar, os participantes retiram versículos dispostos em papeis. Esses versículos podem sugerir rumos para a conversa. Estarão disponíveis os seguintes: Pv 12.16, Pv 15.18, Pv 19.2, Pv 16.23, Pv 17.14 e Pv 22.24-25. 6. Encerramos com uma oração, na qual reconhecemos diante de Deus nossa incapacidade de mantermos sempre o autocontrole, e também pedimos a Ele que, por meio do Espírito Santo, nos ajude a ter mais autocontrole em nosso dia a dia. [1] Realizado por primeira vez no dia 09/05/2017, em uma comunidade terapêutica dedicada à recuperação de dependentes químicos. Caso queira utilizá-lo, faça-o livremente. Julgando por bem, divulgue o blog como fonte.
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AutorCesar M. Rios Histórico
September 2018
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